Resenha sobre "1968, o ano que não acabou"
1968 é um ano marcado por conflitos entre idéias conservadoras e liberais em todo o mundo. Esses conflitos geraram centenas de manifestações que mudaram o rumo da história.O Brasil foi tomado por movimentos liberais de todas as formas. O livro de Zuenir Ventura foca as mudanças principais que ocorreram no Rio de
Janeiro e em São Paulo, narrando superficialmente o que ocorria no resto do Brasil.
A narrativa de Zuenir Ventura inicia-se na festa de Réveillon, promovida por Heloísa e Luís Buarque de Hollanda, que dava entrada ao ano de 1968. Nessa festa, grandes nomes artísticos e políticos estavam presentes. Todos com ideais esquerdistas em plena ditadura. Por meio de depoimentos, é feita a reconstituição do que acontecia na política e na cultura brasileira principalmente na música e no teatro.
Descreve-se tanto as opiniões e posições de jovens engajados em causas esquerdistas, quanto de generais e políticos de direita, dando ênfase aos movimentos jovens, a peças brasileiras com um teor inovador e político e a nomes ilustres da ditadura.
Como os movimentos de 1968 não ocorreram unicamente no Brasil, o autor mostra, sem se aprofundar muito, o que ocorria em lugares como a França, de onde muitas idéias foram base para os movimentos brasileiros.
A divergência entre os ideais dos movimentos estudantis esquerdistas tirou a força dos estudantes. Enquanto estudantes com uma visão radical queriam que o povo tomasse o poder à força, outros estudantes, os reacionários, acreditavam que era possível uma transição pacífica e organizada. Mesmo assim os estudantes persistiam na sua luta.
Cada conquista feita pelos estudantes fazia a força militar e a ditadura perder a credibilidade e razão e, como consequência, os métodos de repressão ficavam cada vez mais agressivos. A agressão praticada por policiais aos estudantes foi o que mobilizou parte da população brasileira a apoiar os estudantes.
Foi por esse apoio que a passeata dos 100 Mil ganhou tantos adeptos e significou tanto para a população brasileira. Ao mesmo tempo em que os estudantes reivindicavam seus direitos, jornalistas, músicos e escritores lutavam para obter a liberdade de expressão.
Assim como a passeata dos 100 Mil, muitas conquistas foram feitas durante esse ano e contadas por pessoas que estavam presentes nesses acontecimentos.
"1968, o ano que não acabou" foi dividido em pequenos capítulos com subtitulos, que são passagens ou falas, que traduzem as páginas que se seguem motivando a ler as próximas páginas do livro.
De forma dinâmica, Zuenir Ventura mostra o ano da história brasileira que, muitas vezes, professores não dão valor. Isso faz com que os jovens procure, saber mais como 1968agiu de forma direta na cultura de hoje, além de fazer com que os mais velhos relembrem de uma
juventude que possuía um motivo para rebeldia e que realmente reconstruiu o futuro. base para
os movimentos.


1 Comentários:
e ai? gostou? XDDDDD
q pergunta boba pra uma crítica tão séria.... aposto q sim ;DD
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