A boneca

Texto em primeira pessoa.
Aquela escuridão aterrorizante de repente foi substituída por
Aquela escuridão aterrorizante de repente foi substituída por
uma luz forte que por pouco não me cegou. Então, enquanto
mantinha meus olhos fechados, senti que algo me tomava. Era
algo macio e aconchegante que eu não sentia há tempos. Lembrei
de quando eu era mais nova e tudo era luz. Tudo era tão claro.
Não sei por que um dia tudo se tornou tão escuro.
Quando abri meus olhos, me vi como antigamente. Se eu
pudesse, certamente morreria de tanta felicidade. Aquelas mãos
que tocavam as minhas hoje estão tão grandes e tão delicadas.
Agora uma menina me abraça. Um abraço forte e possessivo. Agora, sinto que volto à vida.
Texto em terceira pessoa.
Isabelle sabia que estava ali, em uma das suas caixas. Tinha que estar. Jamais a jogaria fora. A
Texto em terceira pessoa.
Isabelle sabia que estava ali, em uma das suas caixas. Tinha que estar. Jamais a jogaria fora. A
última caixa, perto das fotografias de sua mãe, foi aberta rapidamente. Então olhou a boneca de
pano que passara tanto tempo guardada.
A boneca parecia menor e mais frágil. Nos tempos que Isabelle era mais nova, as mãos da
boneca pareciam maiores e os olhos mais expressivos. Mesmo assim, sabia que sua sobrinha iria
adorá-la.
A sobrinha olha a boneca e sorri. Quando a pega das mãos da tia, a abraça e sorri, agradecendo
o presente. Tendo agradecido, a menina sai correndo para a garagem brincar com sua nova
aquisição: a boneca de pano.
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